quinta-feira, dezembro 30, 2010

"Queimadinha de Natal" e "Feliz Ano Novo"

Depois de 4 dias, finalmente eu posso digitar com as duas mãos novamente. No dia 25, sofri um pequeno acidente doméstico enquanto preparava nosso almoço de Natal: peguei no cabo de uma panela que tinha acabado de sair do forno em temperatura de 475ºF. Delícia. Nelson teve que terminar de preparar o almoço, cuidar das últimas arrumações pra chegada dos meus pais no dia seguinte e, riam, confeitar uns biscoitos de Natal que eu tinha assado no dia anterior, porque no resto do dia (e da noite...) eu só fiz chorar de dor. Consegui a proeza de queimar exatamente TODOS os 5 dedos e a palma da mão direita inteira, ou seja, não dava fazer mais nada que precisasse de duas mãos... A parte engraçada é que o cabo das minhas panelas tem um furinho em forma de bolinha que ficou perfeitamente impresso na palma da minha mão. Uma gracinha! Rs. Ontem, finalmente, consegui voltar a usar a mão e estou quase de volta às atividades normais. Bom, mas nada disso me impediu de sair pra bater perna loucamente com meus pais desde a chegada deles! Amanhã cedinho pegamos a estrada rumo a Savannah, onde passaremos a virada do ano e o resto do fim de semana. Por isso, deixo logo aqui meus desejos de um Feliz Ano Novo e que 2011 seja um ano de muitas realizações e paz pra todos nós.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Já passou o Natal?


Enquanto todo mundo espera pelo dia 25, eu quero mais é que chegue logo dia 26 e com ele o melhor presente de Natal desse ano: meus pais! Estou aqui nos preparativos finais, tentando me ocupar pra ver se o tempo passa mais rápido e a hora de abraçá-los no aeroporto chega logo. Um Natal muito feliz pra todos nós!

segunda-feira, dezembro 20, 2010

'Tis the season

Our Christmas tree is up!

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Facebook é uma coisa estranha

Uma pessoa que você não vê e não tem notícias há séculos te adiciona como amigo. Você aceita o convite, afinal já foram amigos próximos, e deixa um recado pra tal pessoa com todo aquela blá blá blá - pergunta o que tem feito, como é que vai a família, se ainda mora em tal lugar, se tem visto sicrano, se casou com fulano etc. A pessoa nunca te responde.

Uma pessoa de quem você nunca foi amiga te adiciona como amigo. Você pensa uns dias antes de aceitar o convite dessa pessoa, mas acaba aceitando por "convenção social". Essa pessoa nunca deixou um "oi, tudo bem, como vai" pra você.

Uma pessoa que é, sempre foi e provavelmente sempre será sua amiga te adiciona como amigo. Você aceita na mesma hora. Nos primeiros dias vocês trocam mensagens com aquele blá blá blá todo. Nunca mais essa pessoa te deixa nenhum recado ou responde os recados que você deixa pra ela. De vez em quando essa pessoa "aparece" pra dizer "nossa, tá sumido, hein?".

Uma pessoa que você detesta te adiciona como amigo. Aquela disgrama de "convenção social" te faz aceitar o convite daquela pessoa. Essa pessoa nunca interage com você. E ainda te irrita com posts diários das coisas mais idiotas desse planeta.

Uma pessoa que você supostamente conhece te adiciona como amigo. Você fica confuso, mas como vocês tem vários amigos em comum, você aceita o convite dessa pessoa. Você nunca descobre de quem se trata.

O irmão da cunhada do vizinho da namorada do seu primo de 3º grau te adiciona como amigo. Ahn?

Facebook é uma coisa estranha. Você tem uma lista de 200 e tantos amigos e interage, no máximo, com quantos? 10?

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Going Home

Tô aqui no aeroporto esperando o vôo pra casa que só sai em 2 horas e meia. Aqui em D.C. tá um frio de lascar, mas meu consolo é que, acredite se quiser, em Atlanta estava pior ainda. Pelo menos a previsão é que amanhã as temperaturas estarão novamente positivas e, ufa, vai dar pra ter um descanso dessa friaca que já dura algumas semanas.

Hoje a Cláudia (do "Penso, logo mudo de idéia" e do "Aprendiz de Viajante" - não consegui colocar o link pros blogs dela aqui do iPad...) mesmo sem voz, coitada, foi me buscar no hotel e me levou em um monte de lugares super legais que ainda não tinha dado tempo de ir. Foi ótimo, apesar do frio tenebroso que estava congelando nossas mãos, rostos e orelhas. Na hora de ir embora tiramos a foto abaixo do celular. Favor desconsiderar nosso descabelamento e nossas caras vermelhas de frio!

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Washington, D.C.

Tô aqui na capital, onde fico pelos próximos dias. Hoje o dia tava super cinza, chegou até a nevar, mas não estava congelante. Ufa, deu pra "dar um rolê" por aí sem morrer de frio. A cidade parece estar super vazia, beeeeem diferente da primeira vez em que estive aqui, no verão de 2007. Olha a foto aí em cima: só tinha eu e uns 4 ou 5 japas na frente do Capitólio!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

O problema da pizza

Acredito que a maioria das pessoas que gostam de pizza e vem morar nos EUA encontra o "problema da pizza". Sabe aquela pizza de domingo à noite? Pois é, é difícil encontrá-la por aqui do jeito que a gente está acostumado no Brasil.

A pizza americana é, via de regra, uma meleca de queijo com muito molho de tomate e umas rodelas de pepperoni por cima. Ou uma mistura de absolutamente todas as carnes que existem nesse mundo (sim, pepperoni, pedaços de bife, bacon, linguiça etc. tudo junto e misturado). Em Ridgewood, New Jersey, não demorou pra acharmos uma bem boazinha e perto de casa, a Brooklyn's Brick Oven Pizzeria. Mas a minha favorita mesmo lá naquelas bandas era uma das milhares que reclamam o título de "the best pizza of NYC", a John's Pizzeria. Se não me engano, a John's tem 3 ou 4 localizações, mas sempre íamos ou na da 44th St ou na da Bleecker St.

Mas isso tudo pra dizer que, depois de 4/5 meses aqui em Atlanta, finalmente achamos uma pizza decente! Ontem à noite tava um frio do cão, eu nem queria sair de casa, mas queria comer pizza e não queria nenhuma das que já tínhamos experimentado (todas beeeem fraquinhas). Daí Nelson achou indicaçõa na internet da Varasano's Pizzeria que entrou rapidinho pra minha lista de delícias!

Depois que nos sentamos e eu vi a plaquinha da foto abaixo em cada uma das mesas, eu só pensava que minha mãe com certeza iria resmungar porque por lá é "proibido" comer a pizza com talheres. Lógico que não é proibido de verdade, eles só dão a dica de comer com a mão. Eu, sinceramente, só como pizza com a mão há tempos e posso dizer que realmente fica mais gostoso! ;) Então é isso, esse post era mesmo só pra comemorar que o nosso "problema da pizza" aqui em Atlanta foi mais do que resolvido! Hooray!

quinta-feira, dezembro 02, 2010

É (quase) Natal

Mais uma vez, vou ter que ficar na vontade de comprar e decorar a árvore de Natal por mais uns dias. No ano passado, prometi pra minha irmã esperar por ela pra comprar a árvore. Esse ano, vamos passar uns dias fora e não quero deixar a árvore aqui sozinha porque, além de ter a possibilidade dela começar a morrer por não ter ninguém pra colocar água, pelo que li por aí também há perigo de fogo (lógico que não vai acontecer combustão espontânea e eu desligaria as luzinhas, mas pra que arriscar, né). Então árvore aqui em casa esse, só depois do dia 16 de dezembro. Daí, pra aplacar a vontade de decoração de Natal, fiz como no ano passado e decorei a lareira logo de uma vez e esse ano ficou assim:


Na foto a extensão tá toda doida, agora já ajeitei, mas fiquei com preguiça de tirar outra foto. Aqui nesse apartamento a lareira é um pouco diferente da lareira da casa em que morávamos em New Jersey, e Nelson teve a (nada) brilhante idéia de colocar a tv em cima da lareira (na verdade, não tínhamos muito opção por causa do layout da sala, do ponto da tv a cabo e blablabla), então nada de velinhas como ano passado. Confesso que gostei mais da decoração da outra lareira, mas fazer o que, né.

segunda-feira, novembro 29, 2010

Dear Fairway: I miss you, but I will survive.

Depois de 4 meses aqui em Atlanta, acho que finalmente estou começando a conseguir me encontrar "supermercadísticamente" falando. Todo mundo deve estar careca de saber que eu simplesmente DETESTO ir ao supermercado. Pra mim é uma das piores tarefas domésticas. (pior do que cozinhar!). Sou totalmente desorientada em relação ao que comprar, não sei chegar lá, sair colocando um monte de coisa no carrinho e daí chegar em casa e saber como usar os ingredientes que comprei (até porque, se não tiver uma receita, não sei fazer nem arroz...). Então tenho que fazer um cardápio pra semana pra saber o que levar pra casa (e isso faz a tarefa ficar mil vezes mais chata...).

Mas tenho que contar que, em New Jersey, eu ia no melhor supermercado do universo, o Fairway Market. O slogan deles, "like no other market", é a mais pura verdade. O Fairway só tinha lojas em NYC e quando abriu em Paramus, NJ, foi a sensação do momento entre as donas de casa suburbanas. Uma amiga me contou que a mãe de uma coleguinha da menina que ela tomava conta (nossa, que confusão!) disse que preferia ia ao Fairway do que ir à Macy's. Como assim, né. Depois dessa, eu tinha que ir lá conhecer o tal supermercado. Bom, eu sei que a primeira vez que eu fui lá, odiei. Já estava acostumada com o Stop&Shop e fiquei totalmente perdida. Pra ter uma idéia, fui pra casa sem molho de tomate e sem arroz porque não conseguia achar e já estava super irritada, rodando igual barata tonta. Mas como eu sou muito gente boa, resolvi dar uma chance ao Fairway, voltei lá na semana seguinte e meu mundo "supermercadístico" mudou pra sempre! Gente, realmente o Fairway era o paraíso dos supermercados. Não dá pra explicar, mas o Fairway é o melhor supermercado do mundo. Whole Foods? Que nada, Fairway dá de 10 a 0! Imagine juntar um farmer's market, um ethnic market, um Whole Foods e um regular supermarket num lugar só. Esse é o Fairway.

Bom, já deu pra entender que eu achava o Fairway o máximo dos máximos, né? Então. Daí quando começamos a ajeitar a mudança pra Atlanta, eu pensei "nossa, lá no sul sim vai ter supermercado bom! Imagina as verduras maravilhosas que vai ter por lá, as frutas etc. E ainda deve ser bem mais barato do que aqui em NJ, né." Eu e a Mi até comentamos isso uma com a outra dia desses no Twitter. Aham, sonha, Anathalia! O supermercado normal aqui só tem frutas e verduras péssimos. Quando tem. Uma das vezes chegou ao ponte de eu não achar nem um tomate murcho, quanto mais um bonitinho comível. Nem o Whole Foods tem tudo que eu procuro. E olha que não estou atrás de nada assim super sensacional. É manjericão, cebolinha, tomate, beringela, rúcula, coisa normal. Um pé no saco isso de não se achar o que se quer.

As primeiras idas ao supermercado aqui foram bem frustrantes. E eu comecei a sentir muita falta do meu querido Fairway. Mas parece que agora, finalmente, eu consegui achar uma combinação boa de supermercados que me faz achar (quase) tudo o que quero/preciso. Então, parece que eu vou continuar sentindo saudades do Fairway, mas vou sobreviver.


foto da parte de café do Fairway que eu postei no Twitter em abril

domingo, novembro 21, 2010

I want Hermione's purse!


Depois de assistir Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1 na sexta-feira, só tenho uma coisa a dizer: quero, preciso, necessito de uma bolsa igual à da Hermione! Quem não é Harry Potter-maníaco e não entendeu nada, pode clicar aqui pra saber do que estou falando. Agora, me diz se não seria o máximo ter uma bolsa pequenininha como a da foto mas na qual coubesse QUASE TUDO o que você quisesse levar? ;)

quinta-feira, novembro 11, 2010

Minha mãe é uma figura

Uns dias atrás eu estava meio jururu, e minha mãe logo percebe quando isso acontece. Daí ela manda um email pra me animar e lá pelo meio da mensagem ela escreve "... agredeça a natureza, agradeça pelos seus lindos olhos escuros, pelos cabelos que não lhe dão trabalho, pela sua inteligência...". Eu tive que rir, né? "Pelos cabelos que não lhe dão trabalho"? Hahahaha! Só a minha mãe mesmo!

segunda-feira, novembro 01, 2010

Das coisas incompreensivelmente medonhas

Dá pra entender a existência de um troço medonho como esse?

Quando uma pessoa entra aqui em casa essa beleza aí é uma das primeiras coisas que ela vê. Isso é o buraco onde ficam "as máquinas" do apartamento - aí dentro estão os trecos que fazem o ar condicionado e o aquecedor funcionarem. Agora, já que isso aí tem mesmo que existir, não dá pra fazer algo melhorzinho? Essa portinha veneziana com esse puxador bolinha-branca é de matar!

quarta-feira, outubro 27, 2010

Moulin Rouge


O fim de semana passado foi agitado e, além de comer até não aguentarmos mais no Taste of Atlanta, também fomos à abertura da temporada do Atlanta Ballet, com a estréia de Moulin Rouge. Lindo (mas super triste), esse ballet tem como pano de fundo o cabaret Moulin Rouge em Paris e conta a história de amor dos personagens Natalie e Mathew. O cenário, a coreografia, as roupas e a música (ao vivo no palco!) estavam um espetáculo, e pelos reviews que ando lendo, o balé está fazendo bastante sucesso com o público aqui em Atlanta.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Taste of Atlanta

Lá vou eu falar de comida de novo, meu assunto preferido! :)



Nesse fim de semana, aconteceu em Midtown o Taste of Atlanta, um festival de comida em que mais de 70 restaurantes montam suas barraquinhas (ou barraconas) na rua e oferecem algum prato do menu deles. É bem no estilo Battle of the Burgers, só que tem todo tipo de comida (tinha até um restaurante/lanchonete brasileiro oferecendo coxinha, brigadeiro e mousse de maracujá!) e não é uma competição. O esquema de tickets era mais ou menos o mesmo do outro evento: cada ingresso dava direito a 15 tickets, mas o "preço" das comidas variava, podendo custar de 1 a 3 tickets. Tickets extra custavam $1 cada e vinham em cartelas de 10.

Eu pensei que, mais uma vez, eu e Nelson não usaríamos todos os nossos tickets, ainda mais porque começamos num esquema de comprar um prato repartir entre nós dois (os pratos eram bem grandinhos, vide meu chicken tikka masala na foto aqui embaixo), mas a verdade é que usamos todos os tickets e ainda cogitamos comprar mais (o que não fizemos depois de chegarmos à conclusão que era a gula falando).


Quando comprei nossos ingressos, fiquei pensando qual critério usaria pra escolher os restaurantes em que gastaria meus tickets, afinal de contas somos praticamente recém-chegados na cidade e ainda não conhecemos a maioria dos restaurantes participantes. Daí na semana passada, pra minha alegria, o site Citysearch publicou um guia para os top 12 restaurantes que estariam no festival. Alguns deles só tinham no menu pratos que não me apeteceram, e outros que não estavam na lista tinham umas comidas de dar água na boca e não dava pra deixar passar (tipo The Melting Pot, que já fomos milhares de vezes em NJ, mas, olha essa foto aí embaixo e diz se tem como resistir), mas no final das contas gostei de tudo o que comi e saí de lá mais do que satisfeita.



O dia estava lindo e as ruas estavam lotadas de gente. Foi ótimo conhecer novos restaurantes e experimentar umas comidas diferentes.


domingo, outubro 17, 2010

Outono no Sul

Midtown, Atlanta - GA

Delícia de 21ºC em Outubro aqui em Atlanta! E enquanto isso, lá na "minha parte" de New Jersey, 13ºC...

quarta-feira, outubro 06, 2010

É coisa de maluco

Durante pouquíssimo tempo da minha vida morei em apartamento. Quando nasci, meus pais moravam em casa. Voltando para o Brasil, moramos em apartamento, mas eu tinha 3 ou 4 anos e nem me lembro. Quando nos mudamos para o Espírito Santo, moramos de novo em apartamento. Dessa época, me lembro do meu pai reclamando da falta de educação de alguns moradores do prédio, mas não mais do que isso. Depois, foi só casa. Até irmos pra França. Foi minha primeira experiência verdadeira como moradora de um apartamento. Morávamos no último andar de um prédio de 06 andares e nosso apartamento ficava no fundo do corredor, de modo que não tivemos grandes problemas com barulhos vindo de cima ou com vizinhos inconvenientes. Voltando pro Brasil, foi casa de novo. Daí vim pros EUA, né. E dá-lhe apartamento. Cada vez que me mudo de um pra outro, me covenço mais e mais que morar em prédio é mesmo coisa de maluco. A quantidade de gente sem noção que existe nesse mundo não está no gibi. É um que desce a escada afundando o pé no degrau (faz tanto barulho que parece que o Pé Grande tá chegando!), outro que fica aos berros no corredor no meio da noite, outro ainda que bate a porta com vontade TODA VEZ que sai de casa, outro que traz o cachorro pra fazer cocô na frente da sua varanda, um neném que não pára de chorar, uma criança que não pára de gritar e tantas outras maluquices. Eu tento ficar zen e abstrair, afinal de contas apartamento tem também vantagens, mas parece que alguém aqui no prédio não está nada satisfeito com os vizinhos. Essa semana recebemos uma circular naaada simpática dando uma dura na galera. Parece que em uma ocasião até a polícia baixou por aqui. Infelizmente eu fiquei por fora da fofoca. Aguardo cenas dos próximos capítulos.

domingo, outubro 03, 2010

Battle of the Burgers

Eu ADORO um hamburguer. Só de pensar, minha boca enche de água. [Vejam bem, não estou falando de "hambuguer de carne de minhoca", estilo McDonald's, Burger King ou afins.] Em NJ a gente gostava muito do Bobby's Burger Palace, restaurante do celebrity chef Bobby Flay, e em NYC, do Shake Skack. Quando fomos a Los Angeles, a Camila indicou o Father's Office e nós também adoramos. Aqui em Atlanta, já experimentamos 3 burger places de babar: o The Burger Club, o Flip burger boutique e o Farm Burger.

Daí quando ficamos sabendo da Battle of the Burger, uma competição entre os 18 dos melhores restaurantes de Atlanta pelo título de "best burger in Atlanta", lógico que eu quis ir, né.

O ingresso do evento dava direito a 20 tickets e com cada ticket você podia experimentar "o1 hamburguinho" (na verdade, era 1/4 de um hamburguer, então com 20 tickets você comia 04 hamburguers).

Nem preciso dizer que não consegui gastar todos os meus tickets, né? Gastei apenas 05, sendo que o último foi por puro olho grande pra experimentar um hamburguer de carne de búfalo. Nelson conseguiu gastar 8 tickets, mas também no olho grande. Depois fiquei me perguntando se alguém conseguiu gastar todos os tickets. Precisava de muita fome pra isso. Rs.

De qualquer forma, foi bem legal. Estava super cheio, bem animado (tinha banda tocando ao vivo), comemos pra caramba e ainda "descobrimos" 17 novos lugares (um dos restaurantes era o Farm Burger, que já conhecíamos) pra matarmos nossa fome de hamburguer enquanto estivermos por aqui. ;)

sexta-feira, setembro 24, 2010

Cocktails in the Garden

Uma coisa que me surpreendeu em Atlanta, foi a quantidade de eventos culturais que acontecem o tempo todo por aqui. Os museus, os parques, vários bairros e organizações promovem diferentes atividades durante toda a semana. Desde que voltei do Brasil, já fomos a vários eventos, feirinhas e festivais, todos sempre muito bem organizados e cheios de gente!

Durante o mês de setembro, entre outros eventos, às quinta-feiras acontece o "Cocktails in the Garden" no Jardim Botânico de Atlanta. O evento é uma oportunidade de visitar o Atlanta Botanical Garden durante a noite (creepy) e tomar uns drinks num dos vários "bares" que ficam espalhados pelo jardim.


Essa semana resolvemos ir porque, além dos cocktails, tinha ainda um mercado de chocolate e um sneak peek dos shows do Atlanta Ballet dessa temporada . Mas se não tivesse nada disso, ainda assim teria valido a pena! O lugar é lindo! Uma pena que a anta aqui não levou máquina fotográfica... Nós chegamos lá por volta de 6 horas da tarde (ou da noite, você que sabe), quando ainda estava claro, então pudemos ver os jardins de dia e de noite (pra mim, foi meio assustador andar naqueles matos à noite porque não dava pra ver se algum bicho estava se aproximando).

Os eventos em si também foram super legais. O mercado de chocolate, apesar de pequeno, tinha umas coisas bem apetitosas. Os drinks deviam estar bons porque as filas estavam sempre grandinhas. Eu só tomei um mudslide que tava bem gostosinho (esse da foto ali em cima). E o Ballet foi lindo! Eles apresentaram dois pas de deux, um de balé clássico e um outro de alguma dança muito louca, mas muito interessante. Ah, tinha também um chef de cuisine fazendo umas demonstrações de comida, mas eu só olhei e não comi, então não sei como estava.

Tirei umas fotos no iPhone que, claro, não fazem juz à beleza do lugar. Sem contar que a vista que o jardim proporciona do skyline de Atlanta é uma coisa de louco e não dá nem pra ver nas fotos. Uma pena.


Esse é o prédio onde aconteceu a apresentação do Ballet. Na direção oposta tinha um DJ tocando (ou DJzando?) umas músicas moderninhas e logo uma muvuquinha se juntou em torno desse chafariz aí pra ficar curtindo a música e tomando uns drinks no barzinho que estava logo ali do lado.


Esse prédio é uma estufa SENSACIONAL! É enorme e, além de um orquidário maravilhoso, lá dentro tem uma mini floresta tropical. Super bacana.


Uma das muitas orquídeas.


Eu e meu amigo sapo. Eu quis copiar a pose dele, mas acho que foi total fail. Rs.


Um pedacito do skyline de Atlanta.


E aqui, eu me achando com meu mudslide enquanto esperava o balé.

Com certeza voltaremos lá, até porque não deu tempo de ver tudo. Daí sim vou levar a máquina fotográfica e tirar umas fotos melhorzinhas e de todas as coisas interessantésimas que tem por lá.

segunda-feira, setembro 20, 2010

Já dizia a minha avó

Não é nehuma novidade que cozinhar não é bem a minha praia. Mas depois de 2 anos e alguns meses nos EUA, quanta diferença nos meus dotes culinários! Não que eu tenha me tornado uma eximia cozinheira ou que faça pratos dignos de chefs do Le Cordon Bleu, mas dá pro gasto e acho que de fome eu já não morro!

O negócio é que comer em restaurante (até mesmo no seu favorito!) é bom, mas cansa (sem dizer que engorda, mas isso é assunto pra outra hora), e depois de uns meses eu vi que não tinha saída a não ser pelo menos tentar fazer umas comidinhas em casa de vez em quando. E então eu comecei com umas receitinhas bem básicas (escolhendo receitas com no máximo 4 ingredientes hahaha) e hoje já até me arrisco numas coisinhas mais complicadas (complicadas pra mim, veja bem, não pro Jamie Oliver ou pro Claude Troigros).

Não vou mentir: tem tem dias que a comida fica horrível ou sem gosto (e a gente come mesmo assim, né, afinal deu um trabalhão pra fazer!), mas nada que a prática (ou o ajuste do seu paladar, sei lá) não resolva. Dizer que eu gosto de cozinhar seria um exagero, mas já não é um suplício como era no começo. Tem dias que estou até animada pra tentar alguma receita que me deu água na boca e tem dias que estou morrendo de preguiça e prefiro pedir uma pizza gigante de pepperoni com queijo extra.

Não tenho a capacidade de fazer uma comida sem uma receitinha-amiga ao meu lado. Inventar não é comigo. Compras de supermercado só depois de decidir o cardápio da semana (o que às vezes é um saco porque nem sempre tô afim de comer na quarta o que tinha planejado no domingo, mas...).

Mas tudo isso pra dizer que eu fiz molho de tomate pela primeira vez na vida usando essa receita aqui. Segui as instruções direitinho e ficou super gostoso. E eu que achava que fazer molho era o supra sumo da sabedoria culinária... A verdade é que, já dizia a minha avó, a necessidade faz o sapo pular.

domingo, setembro 12, 2010

Vila Velha - ES

Esses dias estou numa saudade só...


* Praia da Costa em fotos tiradas por mim do iPhone(!) num dia de sol maravilhoso em julho.

Imaginem como é essa vista ao vivo!

quinta-feira, agosto 26, 2010

Boyfriend Moisturizer

Aproveitando a tendencinha do estilo boyfriend, vou falar sobre o boyfriend moisturizer. Aposto que vocês ainda não conhecem, portanto não se esqueçam: foi aqui que vocês ouviram falar sobre ele primeiro, tá? O boyfriend moisturizer, coordenado com outras peças incríveis da trend boyfriend, é essencial pra montação do seu look no verão, e estou apostando que vai continuar em alta nas próximas estações. * ;)

Sempre tive dificuldades em achar hidratante/protetor solar. Meu rosto é oleoso, mas ao mesmo tempo fica ressecado com muita facilidade. Por isso, estou sempre testando hidratantes/protetores solar novos e acho que poucas vezes comprei mais do mesmo (usei o mesmo da marca Adcos por um tempo, não que fosse excelente, mas era o melhorzinho). Daí ano passado ganhei da Sephora uma amostrona grátis de um hidratante com protetor solar fator 20 da marca Jack Black (que eu nunca tinha ouvido falar). Depois de umas 2 semanas usando minha amostrona, fiquei surpresa com como minha pele tinha se dado bem com esse hidratante, então fui dar uma pesquisada sobre a marca e descobri que se tratava de uma marca de produtos de cuidado com a pele masculina. Fiquei pensando se deveria parar de usar (vai que de repente nasce um bigode em mim, né), mas, afinal de contas, a moda não é pegar emprestado ítens do armário masculino?

* Gostaram do meu parágrafo blogs de muóda inspired?

segunda-feira, agosto 23, 2010

The Persistence of Memory*

No fim de semana, fomos ver a exposição "Dali: The Late Work" no High Museum of Art, aqui em Atlanta. Eu sempre achei Salvador Dalí uma figura super intrigante com aquele bigodão e seus quadros muito loucos com relógios derretendo, animais voando, santos, anjos, caveiras etc. tudo junto e misturado.

Fiquei super empolgada com o visual site da exposição e no museu não me decepcionei. Além dos quadros Surrealistas e portraits pintados por Dalí, também estão expostas obras (como essa foto aqui do lado) da colaboração entre ele e o fotógrafo Philippe Halsman. O máximo dos máximos!


foto tirada daqui

* É o título desse quadro aqui, que é o que eu sempre imagino quando penso em Dalí.

quarta-feira, agosto 18, 2010

T.O.C.

Eu nem tenho tantos pincéis de maquiagem assim, mas quando vi esse organizador de tubinhos na minha loja favorita não resisti e trouxe pra casa! Não é fofo?


A foto tá horrível porque tirei com o celular, mas se quiser ver em melhor qualidade, tem aqui.

sábado, agosto 14, 2010

Basic Risotto

Eu A-DO-RO risoto! Sempre que leio uma receita por aí eu guardo pra tentar um dia. Um dos melhores que eu já comi na vida foi um de pêra com gorgonzola num restaurante em Vila Velha que eu nem sei se ainda existe. Fiz em casa um dia com uma receita que achei na internet e lógico que não ficou igual, mas ficou bem gostoso.

Daí outro dia "esbarrei" nessa receita de risoto básico do Jamie Oliver (que eu também adoro!) e tentei logo no dia seguinte. Ficou uma delícia (bem mais saboroso do que outros risotos básicos que eu já fiz). Hoje no almoço fiz de novo e dessa vez combinei com prosciutto e rúcula. Ficou bom demais, olha a foto aí!

[Reparem na bancada super cafona de fórmica imitando granito, tá? ;) Coisas dos EUA...]

terça-feira, agosto 10, 2010

3x4


A Cláudia fez um blog novo só pra falar sobre um assunto que não tem quem não goste: viagens! Ela criou uma tag chamada 3x4 que foi estreiada pela Mi com um post super legal da viagem que ela fez pro Marrocos. Essa semana, sou eu quem está por lá falando sobre a viagem pra Grécia.

segunda-feira, agosto 09, 2010

sexta-feira, agosto 06, 2010

Uma garota de sorte. Ou "ainda existem pessoas honestas"

Segunda-feira, dois dias antes de voltar para os EUA, em meio a despedidas e ainda tentando encontrar com algumas pessoas, recebi a ligação de uma amiga perguntando se eu tinha perdido minha carteira. Eu disse que não. Daí ela explicou: um homem ligou para o celular dela e disse que tinha achado uma carteira no centro de Vila Velha com documentos com o meu nome e o número dela anotado num pedaço de papel. Como a história fez sentido (eu realmente tinha o número dela anotado num pedaço de papel dentro da minha carteira), resolvi conferir na minha bolsa. E cadê minha carteira? Perdi e nem tinha percebido. Meus documentos estavam todos dentro da carteira, além de mais de R$600, uns $200 e quatro cartões de crédito. Eu só conseguia pensar na confusão que seria para cancelar cartão e tirar segunda via de tudo. Minha amiga então me deu o número de telefone que ele deixou com ela pra eu ligar. Tentei ligar umas 10 vezes e só caía na caixa postal. Na hora eu pensei "já era". Mas 2 minutos depois minha mãe conseguiu falar e ele disse que poderíamos pegar a carteira com ele no dia seguinte em seu local de trabalho (uma padaria no centro de Vila Velha). Antes das 7 da manhã do dia seguinte, recebi minha carteira de volta com absolutamente TUDO dentro, nem um centavo a menos, nem um documento ou cartão de crédito fora do lugar. Ofereci R$100 como forma de agradecimento, mas ele não aceitou de jeito nenhum.

E é nessas horas que a esperança de que esse mundo ainda tem jeito reaparece.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Eu tô voltando pra casa

Fiquei quase totalmente offline nesses dias aqui no Brasil. Apesar de ter praticamente abandonado o blog, não ter entrado uma única vez no Facebook e só ter entrado no Orkut pra combinar de encontrar amigos, quando dava tempo, eu postava alguma coisa no Twitter.

Depois de amanhã (quarta-feira) já vou embora e desde a semana passada estou em clima de despedida. A impressão que tenho é que dessa vez o tempo voou e no fim das contas vou embora sem ter feito tudo o que tinha programado e sem ter encontrado todo mundo que queria. Tudo bem, fica pra próxima.

Tenho tanta coisa pra fazer em casa (ainda tenho muita caixa pra abrir, muita coisa pra desempacotar e muita coisa pra colocar no lugar), que nem vai dar tempo pra sentir saudades. Na verdade, ainda não tinha nem conseguido me sentir em casa na casa nova quando vim pro Brasil! Então minha "nova vida" só começa mesmo na quinta-feira quando meu avião aterrissar em Atlanta.

Sent from my iPhone

sexta-feira, julho 16, 2010

PluctPlactZum Nao Vai a Lugar Nenhum PluctPlactZum Pode Partir Sem Problema Algum

Junho foi um mês muito tenso. Assim que decidimos que nos mudaríamos de Ridgewood pra Altanta no fim do mês ou começo de julho, Nelson recebeu a notícia que teria que estar em São Paulo, a trabalho, do dia 18 ao dia 24 de julho. Aproveitando que estaria no Brasil, ele resolveu tirar 1 semana de férias antes dessa data e dar um pulinho em Vila Velha pra ver a família. Lógico que eu quis vir também, né? Então no mesmo dia em que acertávamos os detalhes da mudança, compramos minha passagem.

Eu não usava meu passaporte brasileiro desde julho do ano passado quando vim ao Brasil e, alguns dias depois de comprar a passagem, resolvi dar uma olhada "só pra conferir". Então fiz uma "pequena" descoberta: ele tinha ACABADO de vencer. Depois de um momento de pânico, tratei de tentar marcar logo um horário no Consulado Brasileiro em NYC pra renovar meu passaporte. Consegui agendar para uma semana depois, no dia 29 de junho. O tio de Nelson tinha ido ao Consulado renovar o dele na semana anterior e só tinha demorado 6 dias úteis pra receber o novo passaporte, então eu fiquei tranquila e pensei que com certeza eu ia conseguir receber o meu a tempo de pegar o avião no dia 12 de julho.

A correria seria grande, mas ia dar tudo certo: dia 29/6 eu estaria no Consulado, dia 30/6 tudo estaria empacotado, dia 01/7 sairíamos de NJ, dia 02/7 chegaríamos na GA, até dia 05/7 acharíamos um apartamento, até dia 08/7 a mudança chegaria, dia 12/7 embarcaríamos pro Brasil. Mas eu me despenquei até o Consulado pra voltar pra casa de mãos abanando. A moça que me atendeu disse que não tinha nem como o passaporte ficar pronto antes do dia 15 de julho, muito menos ser enviado pelo correio pra outro estado a tempo.

Eu já estava toda triste achando que minha viagem ia melar quando Nelson achou online a informação que brasileiros podem embarcar para o Brasil com passaporte vencido ou Carteira de Identidade Nacional (RG). Pra ele o problema estava resolvido, mas eu não seria eu mesma se ainda assim não tivesse ficado super-hiper-ultra tensa até o dia da viagem e só sossegasse e acreditasse que realmente estava vindo pro Brasil depois de estar devidamente acomodada na poltrona número 23E do vôo Delta Atlanta-São Paulo. Ser otimista é isso aí.

sexta-feira, julho 09, 2010

Ridgewood, NJ

Apesar de já ter postado fotos, nunca falei aqui sobre a cidade em que eu morava em New Jersey. Desde a primeira vez que fui a Ridgewood, fiquei apaixonada. Na época, era fã incondicional de Gilmore Girls, achei a cidade parecida com Stars Hollow e queria morar lá. Hahaha!


Ridgewood fica no norte de New Jersey, no condado de Bergen, parte da região metropolitana de Nova York.

Nova York vista do ponto mais alto de Ridgewood, NJ

Eu acho Ridgewood uma gracinha e não teve uma só visita que também não achasse. A cidade se diferencia um pouco do padrão "subúrbio americano", com MUITOS restaurantes locais, quase todos muito bons. Tem de tudo: mexicano, argentino, japonês, chinês, tailandês, libanês, turco, francês, italiano, espanhol e grego entre outros. Com exceção de um Starbucks e um Dunkin Donuts, não há restaurantes de rede/fast food. A maioria desses restaurantes está no centrinho da cidade, que é super vivo, com várias lojinhas, uma praça e até um cinema. No verão, fica cheio de gente andando pra lá e pra cá.







Como outras cidades americanas, Ridgewood tem uma piscina pública. O "diferencial" da Graydon Pool é que ela é de areia, simulando uma praia. Eu acho meio nojento, estilo piscinão de Ramos e por isso nunca fui, mas há quem goste, né. Fora os patos que ficam nadando por lá. Maior eca. No momento existe uma polêmica se ela deve ser substituída por uma piscina azulejada ou não.

Graydon Pool

Graydon Pool

Graydon Pool

Pra completar o combo "cidade do subúrbio" tem ainda a biblioteca pública, a prefeitura e a estação de trem.

Biblioteca

Prefeitura

Estação de trem

A estação de trem está sendo totalmente reformada e acho que só fica pronta em 2011. Meu meio de transporte preferido pra ir a NYC era o trem, mesmo demorando um pouco mais que de carro.


Outra coisa legal é que a cidade organiza vários eventos durante o ano, de sidewalk sales a concertos e shows nos palco da cidade (que fica atrás da biblioteca), sem contar a parada e fogos de artifício do 4 de julho. Um dos parques da cidade é enorme e se contecta por trilha a outros dois da região. No inverno o duck pond desse parque congela e o pessoal vai lá pra patinar no gelo.

Duck pond congelado (inverno 2007/2008)

Durante a primavera e o verão, esse parque fica lindo e nesse mesmo lago fica um monte de gente pescando.

Primavera 2008

No outono, as cores ficam incríveis!

Outono 2008

E esse foi o "meu" subúrbio pelos últimos 2 anos e 1/2.

"Minha" casa em foto tirada pela minha irmã (dez/2009)