A Jamile quer saber o que me irrita. Já aviso logo: eu sou uma chata e muuuuuuuita coisa me irrita! Mas como uma das minhas metas para 2007 é ser mais tolerante e me tornar uma pessoa menos irritável, vou me concentrar em coisas que são impossíveis de não irritar um ser humano normal. Então aqui está uma lista que não retrata nem de longe tudo o que me irrita nessa vida:

- me irrita muito gente lerda e indecisa no trânsito
- pessoas arrogantes que acham que são melhores que as outras e que sabem mais que todo mundo
- gente "grudenta"
- pessoas que te perguntam alguma coisa, você responde e elas falam: "acho que não é isso que você falou não, acho sua resposta está errada". Se sabia pra que perguntou?
- pessoas que riem quando você fala alguma coisa em defesa do meio-ambiente como se só você fosse o único idiota que vai morrer esturricado por causa do buraco na camada de ozônio e do aquecimento global
- Direito Administrativo
- ainda não terem inventado uma cura para enxaqueca
- esperar
- atrasos
- deixarem a garrafa de água com apenas uma gota de água na geladeira
- telemarketing
- gente folgada
- telefone tocando às 7 da manhã de um sábado
- a igreja aqui do lado de casa. É daquele tipo: Deus é surdo.
- vizinhos sem noção
- pessoas dramáticas que se fazem de vítima. Só eu que posso!
- computador não ser mais esperto e entender direitinho tudo o que você quer que ele faça
- falar, falar, falar e perceber que a pessoa não estava prestando atenção
- esse calor estilo Saara que está fazendo aqui
- minhas sobrancelhas não serem simétricas
- todas as obras de todos os prédios que estão sendo construídos aqui no meu bairro com seus barulhos e suas sujeiras
- fanatismo de todos os gêneros
- flanelinha achando que tá te ajudando a estacionar
- pessoas que assistem tv trocando de canal de 5 em 5 minutos
- gente bem humorada de manhã
- ter que trocar o aparelho celular
- insetos
- novela das 6, das 7 e das 8
- espinhas
- celular sem sinal
- internet na velocidade de uma tartaruga
- sujeira
- desorganização
- falta de responsabilidade
- gente que não se irrita com nada :)

Tá bom, né?
Espero que vocês não tenham se irritado muito... rs

Tirando o fato de não precisar de visto para entrar ou morar lá, ter nascido nos EUA me traz mais dor de cabeça do que benefícios. Sempre, sempre tenho problemas em relação à nacionalidade e à naturalidade, não importa se quero fazer um cadastro de uma revista ou um documento. Para fazer carteira de identidade foi um saco. Na época de tirar título de eleitor eu achei que fosse passar por toda a chatice outra vez, mas acabou sendo mais tranqüilo do que eu imaginava. Eis que hoje me ligam lá da faculdade dizendo que na verificação dos documentos para confecção do diploma tem um "probleminha"... Ai, meus sais! Vai começar tudo de novo!

A história pode ser resumida mais ou menos assim: em 2005 meu marido (até então namorado) foi para os Estados Unidos para fazer alguns cursos, tirar algumas certificações e então voltar. Porém, contudo, todavia, no entanto, ele resolveu que queria ficar por lá. Para sempre. Quer dizer DE-FI-NI-TI-VA-MEN-TE. É, isso mesmo. Tipo assim: "A gente vai morar aqui nos EUA!". Depois de muito drama (da minha parte, lógico!) e muita negociação (a gente já pensava em morar fora depois que casasse, mas eu queria que fosse na Europa), resolvemos nos casar em julho do mesmo ano. Assim mesmo, no susto. Fui pra lá, nos casamos, passei o mês de férias e voltei para terminar a faculdade de Direito (ainda faltava 01 ano e meio para acabar).
E todo o dilema do post passado é que resolvi desmarcar minha passagem de fevereiro e fazer a prova da OAB, adiando minha mudança para junho. É só isso, nada de muito emocionante. Mas é que eu gosto de fazer um dramazinho básico!

Então tá, né. Queria muito, muito, muito entender o que leva uma pessoa que está de mudança para um país que adota o sistema do common law e não valida seu diploma de baixaria, ops!, bacharel em Direito a desmarcar sua passagem e ficar por mais 04 meses nessa terra de calor insuportável estudando o lindo, simples e sucinto sistema do civil law para fazer uma disgrama de uma prova que tem um índice de reprovação fora do sério ao invés de ir de uma vez por todas ficar com seu marido... Nem Freud explica!

Hoje é o Dia Mundial da Água. Gostei muito do post da Luma sobre o assunto e recomendo a leitura.

Mesmo tentando concentrar todos os meus esforços na prova que está por vir, aos poucos estou conseguindo, depois de 05 anos dedicados quase que exclusivamente a livros técnicos de Direito (argh!), voltar a ler livros de gente normal.
Antes de dormir leio pelo menos uns 10 minutinhos com o objetivo de me desintoxicar de todo aquele horror que estudei durante a tarde.
Estou bem contente com isso e já tem uma fila de livros agradáveis esperando por mim!

Dois dias sem internet pareceram dois anos!

Seis horas da tarde (ou noite, dependendo do ponto de vista) e eu não fiz outra coisa hoje que não fosse procurar meu título de eleitor.
A saga começou mais ou menos às duas. Revirei a casa toda e nada...
Parei para uma procura mental: eu votei no ano passado, nos dois turnos. Portanto se perdi foi depois de outubro. Tá.
Procurei mais.
Depois me lembrei que no finalzinho do ano precisei de cópia do título e dos comprovantes de votação para fazer o pedido do diploma na faculdade. Tá. Então se perdi, foi lá pra dezembro e não outubro.
E pensa, pensa, pensa...
Revira a casa toda de novo.
Pensa mais. Nada. Absolutamente nada.
Chama São Longuinho (nunca entendi o porquê desse nome...).
Liga para todas as pessoas da face da Terra que poderiam ter uma pálida idéia de onde estivesse o bendito. Nada...
Última chance: vou tirar tudo da estante e se não estiver desisto.
Rá! Dentro da minha linda pasta cor de rosa da Hello Kitty, junto com TODOS os meus outros documentos, onde mais poderia estar, afinal?, lá estava o belezudo...
Boa noite pra você também. Humpf!...

Já tem mais de um mês que eu comecei a freqüentar as aulas de um curso telepresencial e às vezes ainda me pego pensando como pode tanta tecnologia: um professor dando aula ao vivo direto de São Paulo para várias outras cidades do Brasil ao mesmo tempo. Acho muito legal!
Mas o que me faz ficar mais admirada é quando os alunos respondem às perguntas que os professores fazem. Assim, em voz alta. Eu não me conformo! O que será que passa pela cabeça deles? Não tem ninguém ali pra ouvir a resposta e dizer se está certo ou errado! O professor faz perguntas porque faz parte da didática, para parecer que ele está mesmo ali na sala. Daí à começar a responder para o telão é demais para mim. É a mesma coisa que responder boa noite! pra Fátima Bernardes e pro William Bonner no final do Jornal Nacional todas as noites...

Resolvi parar de fingir para mim mesma que tenho conseguido estudar horrores e resolvi nem encostar nos livros por hoje. No fim de semana tiro o atraso. Mas hoje só fiz o que me deu vontade: li revistas, um pedaço de um livro, assisti um filme francês na tv, comi pão de queijo, fiz brigadeiro de colher, liguei pra uma amiga para colocar o papo em dia, naveguei na internet e fiquei de papo pro ar. Enfim, tive um dia ótimo! rs

Dia Internacional da Mulher

Eu estou absolutamente viciada num pé-de-moleque ma-ra-vi-lho-so que é feito com macadâmia no lugar do amendoim. Um absurdo de gostoso!

De vez em quando a gente se esquece que não é feito só de matéria e precisa levar uma sacudida para se lembrar disso.
Semana passada foi a minha vez de ser sacudida.
Talvez, se se tratasse de uma pessoa mais em paz com a sua fé, não tivesse se assustado tanto. Chorei, rezei e, hoje, agradeci.

Até pouco tempo, eu detestava o Roupa Nova. Achava suuuuper brega. Daí que agora não sei se eu virei brega ou as músicas deles são legais mesmo, porque amei o dvd Acústico deles e todas as músicas do cd já estão no iPod (e eu não consigo parar de ouvir).

É tão legal você tomar um remédio de enxequeca, deitar para tentar dormir e na casa vizinha ter um cara muito simpático instalando alarme e fazendo a sirene disparar a cada 03 minutos...

Desde segunda-feira uma dor de cabeça chatíssima me perturba. Ai!...